No espetáculo “Chiquinha Gonzaga, a menina faceira”, três atores usam bonecos para contar a história da artista e cantam suas composições acompanhados por um pianista
A Escola Municipal Professor Sabino Stênico trouxe para seus alunos uma apresentação de teatro de bonecos realizado pelo Grupo Cia das Cores em parceria com o Ponto de Cultura Garapa. O espetáculo “Chiquinha Gonzaga, a menina faceira” tem apoio do PROAC (Incentivo de Cultura do Estado de São Paulo) e direção de Edson Gon.
Com dramaturgia de Tom Dupin, a Cia das Cores conta diversas facetas de Chiquinha Gonzaga, grande compositora, pianista e regente brasileira a partir da sua obra musical, no qual três vendedores de rua do começo do século 20: o aguadeiro, a lamparineira e o quitandeiro, acompanhados por um pianeiro, encenam com bonecos situações pitorescas e inusitadas do universo da compositora, mostrando peripécias de sua infância, devaneios sobre sua vida e situações lúdicas de suas criações.
Para a diretora da escola, Raquel Nassar, poder contemplar os alunos com um espetáculo como esse é bastante gratificante. “Eles gostaram bastante, é a primeira vez que assistem um espetáculo dentro da escola. É uma possibilidade de ter acesso a algo que geralmente eles não têm”, relata ela.
CHIQUINHA GONZAGA – A menina sensível, que viveu a música, mas muitas vezes não foi compreendida; a compositora e instrumentista que se consolidou como um dos pilares da identidade cultural brasileira; a protagonista feminina, sendo a primeira mulher regente de uma orquestra no Brasil, a musicar peças de teatro, e a levar uma vida de autonomia pessoal, atrás de sua vocação; a inovadora, quando compôs a primeira marchinha de carnaval.
A trilha sonora é composta pelas seguintes canções de Chiquinha Gonzaga: A menina faceira, Tim Tim, Água de vintém, Corta jaca, Atraente, Passos no choro, Sonhando, Sorte grande, Carijó, Não insistas rapariga, Sou morena, Abre alas, Lua Branca, Forrobodó e Fogo foguinho.
