Autor: Texto: Thiago Marquezin / SME – Fotos: Fábio Lisboa / SME
Segundo o Núcleo de Apoio Administrativo (NAA), são 3810 representantes do sexo feminino do total de servidores da Pasta; homens correspondem por menos de 8% da Educação municipal
A presença da mulher na educação brasileira apresenta trajetória crescente. Em Piracicaba, esta realidade não é diferente. Segundo levantamento do Núcleo de Apoio Administrativo (NAA) da Secretaria Municipal de Educação, dos 4136 servidores que compõem os quadros da Pasta, 3810 são mulheres, representando 92,12% do total. Homens correspondem por menos de 8% da Educação municipal, com 326 funcionários ativos.
São professoras, supervisoras de ensino, formadoras, diretoras, orientadoras escolares, coordenadoras, secretárias de escola, merendeiras, escriturárias, dentre outras tantas importantes funções que colaboram para fazer de Piracicaba uma das cidades com os melhores índices em Educação do país.
A professora Damaris Leme Pandolfo, ressalta que, por muitas vezes, são a referência materna das crianças dentro das escolas.
Esse número maciço de mulheres na educação também pode ser observado nos cargos de chefia da Pasta. Dos 16 setores administrativos, 11 são comandados por representantes da classe feminina. Nas unidades escolares, a proporção também é semelhante. Das 124 escolas que compõem a Rede Municipal de Educação, 115 são geridas por mulheres.
Com muita sensibilidade, carinho e zelo com os 36 mil alunos que integram a Educação em Piracicaba, as mulheres conduzem a qualidade da educação na cidade. Quem afirma é o secretário da Pasta, Bruno Roza. “Com sensibilidade e talento especial, sinto orgulho do excelente trabalho que todas realizam por nossa Educação e todos os 36 mil alunos”, diz.
A Escola Municipal Francisco Corrêa, localizada no Jardim São Paulo, é composta por 50 servidores, dos quais apenas três são do sexo masculino. Regada de muito comprometimento, a unidade é retrato de toda a Rede Municipal de Educação.
A professora Samara Fernanda de Assis trabalha constantemente o tema da valorização da mulher na sociedade com os alunos.
Para a professora do maternal II B da unidade, Damaris Leme Pandolfo, dentro das escolas, por muitas vezes, as docentes são referência materna das crianças. “Como mulher, a gente precisa não ser só a professora, não ser só a mãe. Precisamos ser acolhedoras com os nossos alunos. Existe espaço para todo mundo, não estamos para disputar espaço, mas sempre para somar e se ajudar”, disse.
Professora do 5º ano A da escola do Jardim São Paulo, Samara Fernanda de Assis trabalha constantemente sobre a valorização da mulher na sociedade com os alunos. “Usamos referências de mulheres que nos inspiram e mostram que podemos ser melhores, sempre. Passamos os conteúdos aos alunos de uma maneira divertida e responsável, para que eles possam enxergar a mulher dentro da sociedade”, comentou.
“Mulher é um ser especial. É alguém que ri e chora ao mesmo tempo, que é forte e frágil, que dá conta de muitas coisas ao mesmo tempo, que consegue ser mãe e profissional, ser esposa, ser filha. Dentro dessa gama de atividades que a mulher consegue desenvolver, muitas vezes, ela fica sobrecarregada, mas, no outro dia, ela acorda e faz tudo novamente com um sorriso no rosto”, destaca a gestora da EM. Francisco Corrêa, Liliane Maria Calderan.
O acolhimento à mães e mulheres que necessitam de auxílio por parte da Rede é ofertado na EM do Jd. São Paulo pela Diretora Liliane Calderan.
